Foram exatamente 430 mil assinantes a menos, nos Estados Unidos e no Canadá – decepcionando os investidores, que contavam com a previsão da companhia, de 1 milhão de assinantes adicionados ao trimestre.
As preocupações agora são basicamente duas. 1. Como será o ritmo de crescimento da Netflix em um cenário pós-pandemia; 2. Como a Netflix reagirá aos novos concorrentes e se sua prateleira de serviços é hoje suficientemente robusta para ganhar mercado.
Com relação a concorrência, a Netflix ainda é de longe o principal serviço de streaming do mundo, 209 milhões de assinantes. Mais do que o dobro do segundo colocado, a Disney Plus, com 104 milhões de clientes.
Mas a concorrência aumenta velozmente. Segundo a Ampere Analysis Home, já são mais de 100 distribuidores de streaming com um modelo parecido e cada vez mais vemos grandes empresas e produtoras entrando neste mercado, como Disney, Apple, WarnerMedia e Comcast.
A Netflix vai conseguir manter a taxa de crescimento de anos anteriores ou estamos prestes a presenciar uma pulverização do mercado?
Vamos acompanhar. As previsões da empresa são agressivas, estimando 3,5 milhões de novos assinantes para o 3º trimestre.
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