Mais de 60 países estão desenvolvendo suas moedas digitais, as Govcoins, afirma relatório da PwC Global. Mas o que isso muda e quais os desafios?
Você provavelmente tem o rali do bitcoin nos últimos dias. Tweets do Elon Musk acompanhados de medidas de alguns governos (como o chinês) jogaram o preço da criptomoeda lá para baixo.
As Govcoins tem como objetivo seguir um caminho diferente dos criptoativos (como o Bitcoin), centralizando as ações em um banco central e com ambiente extremamente regulado – a encarnação digital do dinheiro.
Estima-se que 88% dos projetos de Govcoins já estão em fase de piloto ou produção, a maioria utilizando tecnologia blockchain como estrutura de registro. Ontem mesmo (24), o BC brasileiro anunciou as diretrizes para criação da moeda no Brasil e a expectativa é de implementar a moeda digital em dois ou três anos.
Uma das métricas que os Estados pretendem atacar são os custos monetários de transação. Para cada habitante da Terra, estima-se um custo anual US$ 350 em operações financeiras, como transferências e saques. Ao passo que as Govcoins darão mais facilidade, elas também priorizam e concentram poder nos Estados, com impactos geopolíticos e na alocação do capital.
Por hora, as discussões estão embrionárias, mas serão realidade em poucos anos.
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