Ainda lembro do dia, em 2010, que a Apple anunciou o lançamento do primeiro iPad. Até então, o mercado de tablets era extremamente nichado e pouco acessível ao grande público, com 2 milhões de unidades vendidas ao ano. No próprio ano de 2010, com o iPad, este número foi para 20 milhões de tablets vendidos no mundo.
De lá pra cá, passamos pela fase da novidade até a consolidação desse mercado. Eu mesmo tive um tablet chinês de baixo custo e peguei raiva da categoria. Com os novos smartphones e suas diversas funções, os tablets pareciam ter perdido sua utilidade, mas a pandemia trouxe mais uma surpresa aos negócios.
Segundo a consultoria IDC, no primeiro trimestre de 2021, foram vendidos no Brasil 1.026.880 tablets, 675.672 para o varejo e 351.208 para o corporativo, alta de 607% no período. A alta foi puxada, sobretudo, pelo mercado de educação, onde alunos passaram a estudar em casa e demandaram por telas maiores e as escolas passaram a comprar mais os gadgets.
Ainda segundo a consultoria, espera-se um crescimento de 30% do mercado até o final de 2021. Estaríamos diante de um movimento temporário, tracionado pelas novas condições ou ainda podemos esperar novidades do mercado de tablets?
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