Os serviços e espaços compartilhados (ônibus, carros, empréstimos, shoppings) definitivamente ganharam um novo significado com a Covid.
Até antes da pandemia, a economia compartilhada e suas ofertas viviam em franca expansão. A lista de aplicativos em linha com a proposta ia longe: Compartilhar ferramentas, bicicleta, carro, emprestar sua casa, chamar um chefe para fazer seu churrasco, patinete elétrico. Enfim, bastante coisa!
Mas e agora, como ficam estes serviços?
Segundo pesquisa feita pela EY com 3.300 consumidores em 9 países, 32% dos entrevistados que não tinham carros pretendem comprar um nos próximos meses. A razão? Evitar transportes públicos, mesmo no cenário pós-vacina.
No Japão, pela primeira vez em 8 anos, os japoneses tiraram mais carteiras de motorista que o ano anterior e o tempo médio para conseguir um test drive em uma concessionária mais do que dobrou.
Bom momento para “individualizar” e aumentar o grau de personalização de alguns serviços, com ênfase ao que comumente está inserido no contexto de compartilhamento.
Certamente uma parcela da população está mais disposta a pagar por mais exclusividade e a tendência provavelmente poderá ser aproveitada por um bom tempo.
E você, como enxerga os serviços compartilhados daqui para frente?
Sem comentários