A ideia da Blockbuster era competir com os calls de recomendação da Netflix utilizando seus “especialistas de recomendação”, enquanto a Netflix utilizava a tecnologia para recomendar.
Eles perguntavam por telefone o que você gostava e o que não gostava e um especialista devolvia uma recomendação teoricamente bem personalizada. Estavam certos que quebrariam a Netflix e que sua recomendação seria muito mais apurada. Deu no que deu.
Duas coisas me chamaram a atenção neste case.
1. Boas tecnologias, no longo prazo, vencerão qualquer humano
Algumas empresas ainda oferecem resistência aos algoritmos para certas atividades, como recomendação. Elas alegam que humanos recomendam melhor, mas na prática, seu investimento em tecnologia é dezenas de vezes menor se comparado aos “humanos que recomendam”. Claramente a conta não bate.
2. Crenças limitantes transformam líderes de mercado em empresas comuns em poucos anos
Sir William Preece, afirmou em 1876: “Os Americanos precisam do telefone, nós não. Nós temos muitos garotos mensageiros”. De modo igual, a Blockbuster preferiu seguir suas próprias crenças, se negando a ouvir o mercado.
Por sorte, podemos olhar pra trás, ver cases de insucesso e não cair no mesmo erro.
Ou simplesmente fechar os olhos e fingir que está tudo certo.
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