Em 1942, o economista austríaco Joseph Schumpeter publicava Capitalismo, Socialismo e Democracia, afirmando – entre outras coisas – que a destruição criativa era o que sustentava o capitalismo (mas também o que o destruiria).

Livro de Joseph Schumpeter, falando sobre o conceito de destruição criativa como motor do capitalismo. Além disso, ele afirma que com os avanços dos ciclos de inovação, agravam-se os monopólios e aproxima-se o fim do capitalismo.


Para ele, o que mantém o capitalismo funcionando são as ondas de inovação disruptiva, trazidas de forma cíclica. O primeiro ciclo começa com a Revolução Industrial (First Wave) e quanto mais tempo passa, mais curtos são os ciclos de inovação. Estamos chegando ao sexto ciclo.

Infográfico Visual Capitalist detalhando as ondas de inovação


Uma empresa nascida no início do século XX veria o primeiro ciclo tecnológico de disrupção apenas 50 anos depois. Hoje, estamos falando de ciclos que durarão 20, 15, 10 anos – ou menos. É como se todo ano, o reloginho iniciasse e cada empresa precisasse se reinventar para continuar viva ao final do ano.

As implicações são diversas, não só para empresas. Com ciclos mais curtos, as profissões e carreiras se reinventam. Pode ser que o universitário de hoje, ao final da graduação, tenha feito algo que não agregue em mais nada para o mercado, tamanha velocidade das mudanças.

Estar em constante “beta” é a única forma de sobreviver!

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Comments to: Por que o conceito de destruição criativa é essencial nos dias de hoje? Inclusive para você, garanto!

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