A Amazon se tornou um acessório do consumidor para várias coisas, causando uma ruptura no padrão de consumo e na forma com que as pessoas buscam por produtos. Tempos atrás, o fluxo natural do consumo online iniciava por pesquisar um produto no Google, depois ir para as lojas. A Amazon está cortando o intermediário.
Segundo a consultoria Marketplace Pulse, especializada em consumo online, o Google Shopping, motor da Google para produtos, negocia por ano cerca de US$1 bilhão em produtos, contra assustadores US$ 295 bilhões negociados no marketplace da Amazon.
A estratégia da Google para “inverter” a situação é a própria condição dos comércios trazida pela pandemia. Muitas lojas físicas precisaram abrir ou investir mais em suas lojas virtuais ou em plataformas para criação de e-commerces, como o Shopify. Para atrair mais vendedores, o Google oferece aos comerciantes anunciar de forma gratuita os produtos de seus sites. Na Amazon, os anúncios e transações geram custos.
Não sei se a estratégia do Google funcionará, mas será interessante acompanhar a “Guerra Fria” entre as duas gigantes.
E você, também percebeu essa mudança no seu padrão de consumo? Já comprou na Amazon sem antes pesquisar no Google?
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